As mais antigas sociedades científicas (em inglês chamadas “learned societies”) surgiram na Europa no século 17 para organizar os encontros e as publicações de cada área de conhecimento. Seus membros, através dos diferentes conselhos, comitês e grupos de interesse, determinam a configuração do paradigma da área, isto é, o que pode ser considerado dentro e fora dela, uma “contribuição original”, algo inovador, de qualidade, ou merecedor de premiação. Quem não participa de uma sociedade de sua esfera de atuação dificilmente pode ter um impacto significativo entre os membros da comunidade porque não teria suas idéias corroboradas por seus “pares”, que selecionam as comunicações para as publicações e conclaves das sociedades.
Na prática, não há obrigação de ser afiliado para exercer a profissão de Terapeuta ou Mestre, mas sempre que nos afiliamos a um grupo/instituição, estamos levantando determinada bandeira e falamos para o mundo que respeitamos nosso ofício, cumprindo tais obrigações com respeito, dedicação e claro, excelência.